Conhecendo melhor outras culturas

Na última semana, a Escola Santa Marina recebeu uma visitante ilustre. Direto do Amazonas, a dona Graciete Picança Ribeiro veio passar alguns dias em São Paulo e aproveitou para mostrar para os alunos dos oitavos anos como é a cultura em seu estado.

Dona Graciete é professora de História e apontou semelhanças e diferenças entre seu estado e São Paulo. “Foi um espaço muito legal para falar um pouco mais do Amazonas, desmistificar alguns fatos e mostrar a diversidade cultural do nosso país”.

Adepta do Boi Caprichoso, a palestrante ainda lembrou do tradicional Festival de Parintins – cidade onde ela vive – trouxe algumas fotos e vídeos sobre o tema e contextualizou historicamente a música Eldorado, do Boi-Bumbá Garantido.

Especiarias e acessórios indígenas e típicos do Amazonas

Saúde bucal: na Santa Marina os alunos aprendem brincando

De uma forma bem divertida e didática, os alunos do Ensino Infantil e Fundamental 1 aprenderam como cuidar direitinho da saúde bucal. Ao longo dessa semana, os dentistas Marcio Scotuzzi e Camila Pereira Lopes receberam os estudantes e mostraram a importância de se manter a higiene da boca por meio de animações e demonstrações em maquetes da arcada dentária. Os doutores ainda fizeram avaliações em cada uma das crianças que passaram pela palestra.  

Mãos à obra

Os alunos do 4º ano da Santa Marina colocaram em prática o que aprenderam nas aulas de ciências e usaram massa de modelar para reproduzir os órgãos do sistema digestório. O resultado ficou muito legal.

Confira as fotos da aula: http://goo.gl/Iaz5bM

Vitórias, troféu e bastante conhecimento

A participação dos alunos do Ensino Médio da Santa Marina no programa Casa Aberta Senac rendeu bons frutos. A escola venceu um dos dias da gincana promovida pelo centro universitário, porém o maior prêmio foi o conhecimento adquirido no evento. Além das provas de habilidade, os estudantes ainda assistiram palestras sobre as profissões e uma peça de teatro – adaptação de da obra literária Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

Impressionada com a estrutura e tecnologia do local, a professora de biologia Alessandra Marques Abdallah aprovou a visita e considera uma forma interessante de mostrar como funciona uma faculdade. “Eles estão muito acostumados com o universo escolar. Essa experiência de conhecer o ambiente universitário é importante para o crescimento deles”.

Apesar da instituição não oferecer o curso superior que desejam fazer, Giovanna Nunes, do 2º ano, e Marina dos Santos, do 1º, se interessaram pelas palestras que assistiram e elogiaram a estrutura local.

Já a aluna do 2º ano, Larissa Ribas, estava no lugar certo. Ela quer ser arquiteta e a palestra sobre o curso tirou algumas dúvidas sobre a profissão. “Consegui ampliar meu universo de conhecimento sobre arquitetura. Nessa palestra aprendi qual é a importância do profissional desta área para a construção de uma casa, por exemplo”.

Lucas Justino do 3º ano também reconheceu a relevância dessas palestras para quem quer saber mais sobre uma profissão. Apesar de já ter noções sobre design gráfico, citou o exemplo do colega de sala Gabriel Gonçalves, que também se interessou pelo assunto e conseguiu aprender sobre a rotina de um designer.

Uma pitada de cultura

Abacate, sal, tomates, limão, um pouco de coentro e... cultura mexicana! Si, si, si, não vamos falar de uma aula de culinária, o assunto hoje aqui é o espanhol. Os ingredientes são da receita da Guacamole, uma especiaria da culinária do país latino-americano que a professora de espanhol Mirtha Deisy Debia Bustos usou para mostrar um pouco mais dos costumes e tradições do país de língua espanhola. Os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental foram os felizardos que provaram um pouco desse sabor.

“Quando aprendemos um idioma, não conhecemos somente sua fala ou escrita, aprendemos também sua cultura, sua música, sua arte e também seus sabores”, explica a professora Mirtha.

Na sala de aula, a curiosidade para conhecer a iguaria se misturava com a empolgação. Alguns comentavam sobre os ingredientes, como se aprovassem um por um e dessem o aval para a “maestra“ seguir até o final da receita. Depois de pronto, os pequenos faziam fila para experimentar a Guacamole. As expressões variavam, desde caretas, passando por sorrisos, mas a maioria fechava os olhos e fazia a famosa cara de “hummmm!”.

É hora de calcular

Expressões algébricas, equações, funções, polígonos, triângulos e circunferências. Os alunos do ensino médio entraram nesse universo na última terça-feira (20) e participaram da primeira fase das Olímpiadas de Matemática Poliedro.

A relação de candidatos aprovados para a segunda fase será divulgada no dia 9 de junho. A prova que define os campeões das Olimpíadas está agendada para o dia 19 de agosto.

Engenharia e física, esses são os cursos que a aluna do 2º B Larissa Tiemi Otakuano pretende fazer na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e, segundo ela, o desafio é um dos caminhos para alcançar seus objetivos. “Acho nos prepara bastante. São questões difíceis e, com certeza, pegarei para refazer quando eu precisar estudar”, planeja.

Apesar de não saber ainda que carreira irá seguir, Samara Shikoto, também do 2º B, tem uma certeza: irá para a área de exatas. Samara entendeu que o desafio deste ano foi mais fácil que o de 2013, mas divide a opinião com sua colega de sala e encara as provas como uma maneira de estar pronta para os futuros vestibulares. “As Olimpíadas são um diferencial, com certeza, é mais uma forma de ficar bem preparada”, explica.